Dentista infantil: 7 dicas para levar crianças ao dentista sem problemas

Se muitos adultos têm medo de ir ao dentista, imagine as crianças! Aliás, o receio de consultar esse profissional pode surgir ainda na infância e se perpetuar durante toda a vida. Ainda mais, o pânico do dentista infantil pode passar dos pais para os filhos, simplesmente por transmitirem uma imagem negativa dos procedimentos odontológicos.

Por isso, tomar alguns cuidados ao levar uma criança ao dentista é fundamental para que essa relação seja construída de forma saudável e sem traumas no futuro. Então, reunimos 7 dicas neste post para ajudar você nessa missão. Quer saber quais são elas? Acompanhe!

1. Acostume o seu filho a consultar o dentista infantil desde pequeno

Quando não temos o costume de fazer uma determinada coisa, é natural que ela cause um pouco de tensão quando tiver que ser feita. É como ter que falar em público: a prática tende a tornar tudo mais fácil com o tempo. Normalmente, isso é o que acontece quando uma pessoa não cresce com o hábito de visitar o dentista.

Mesmo que não seja a ocasião mais confortável do mundo para alguns, a familiarização com o ambiente é importante para diminuir o receio e a ansiedade que podem tomar conta antes da consulta. Por essa razão, os pais devem levar seus filhos desde cedo ao dentista, para que eles cresçam acostumados com o local e com os profissionais.

Assim, se for necessário algum dia fazer um procedimento mais invasivo, eles já estarão habituados com toda a situação. Sem contar que as consultas vão ser bem mais tranquilas, não é mesmo?

2. Não transmita medo

Um dos grandes responsáveis pelo medo das crianças são os próprios pais, mesmo que não percebam isso ou que não tenham essa intenção. A insegurança do adulto pode ser transmitida e, a partir do momento que o filho sente esse receio, ele desenvolve a mesma sensação. A diferença é que nem sempre ele tem capacidade ou maturidade para se controlar, enquanto os adultos podem ter maior equilíbrio nessas circunstâncias.

Outro fator prejudicial é o tipo de comentário que a criança escuta. Fazer brincadeiras maldosas, contar sobre experiências ruins ou usar o medo do dentista como argumento para conseguir a obediência de um filho é extremamente negativo.

A importância de visitar o profissional deve ser tratada com naturalidade, além de muita calma e segurança, para fazer com que a criança se sinta tranquila com a necessidade de ter que comparecer às consultas. Logo, vale ficar atento aos diálogos para que nenhum mal-entendido seja motivo de desenvolver o pânico ao profissional.

3. Torne a visita ao dentista algo positivo

Falando em ir ao consultório, isso precisa ser explicado para a criança de forma que ela entenda que é para o seu próprio bem e não uma simples obrigação. A dica é ser positivo ao mencionar as idas ao odontologista e ao falar da saúde bucal em geral.

Tente explorar maneiras de criar a consciência de que cuidar da boca e dos dentes faz parte de uma vida saudável, contemplando ainda as vantagens de ter um sorriso bonito e bem cuidado. Todo esse discurso vai ajudar a despertar o interesse pelos cuidados dentários.

4. Escolha o profissional pelo qual tem mais afinidade

Outro ponto especial em todo esse processo é a escolha do dentista infantil, o que deve ser feito com cautela. Esse profissional deve reunir características favoráveis para aproximar as crianças, como simpatia e paciência.

Então, peça referências aos conhecidos e busque aquele que tenha melhor aceitação do seu filho. Além da competência odontológica, avalie outras qualidades e perceba se o dentista tem jeito para lidar com os pequenos, pois uma grande frustração é capaz de causar traumas duradouros.

5. Faça a prevenção periodicamente

Fazer a prevenção de problemas dentários nas crianças é imprescindível para uma boa saúde bucal, certo? Só que o que muita gente não considera é que essa estratégia ainda contribui para evitar tratamentos incômodos e dolorosos que podem fazer com que elas sintam medo do dentista.

Como diz o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar — até porque o remediar, nesse caso, pode ser traumático. Deixar para marcar uma consulta apenas quando existe uma reclamação de dor ou desconforto é muito arriscado em todos os sentidos.

A recomendação dos especialistas é que as visitas regulares sejam feitas a partir do nascimento dos primeiros dentes, mas os pais podem levar os bebês antes disso — inclusive para aprenderem como fazer a higienização correta de toda a boca e fazer aplicações de flúor para reduzir as chances das terríveis cáries.

6. Brinque com a situação dentro de casa

Crianças são envolvidas em atividades lúdicas e essa pode ser uma ótima oportunidade de estimular a familiarização com o universo da Odontologia. Uma boa ideia é brincar de dentista dentro de casa, utilizando instrumentos e simulando consultas com os familiares — assim como se brinca de médico ou de escolinha.

Os livros também são grandes aliados, trazendo o assunto da saúde bucal para a rotina. Nesses momentos, procure ser didático para conduzir a situação de um jeito leve e divertido, sem reforçar a sensação de insegurança.

7. Seja um exemplo de saúde bucal

Pouco adianta tentar criar a criança no caminho certo se os próprios pais não forem um bom exemplo para ela no dia a dia. Obrigar a visitar o dentista ou a escovar os dentes após as refeições e não fazer o mesmo é como um desserviço.

Ou seja, não se engane e tenha a certeza de que elas prestam atenção em tudo o que os adultos fazem. Quando o comprometimento com a saúde bucal é uma prioridade em casa, a tendência é que esse hábito seja mantido pelas novas gerações.

Enfim, o pânico dos procedimentos dentários é muito comum em crianças. Não por acaso, quase sempre há um barulho de choro vindo dos consultórios e isso não precisa ser visto inicialmente como um grande problema.

No entanto, com algumas atitudes, os pais conseguem driblar esse medo e fazer com que as crianças consultem o dentista infantil sem maiores escândalos e birras, facilitando os tratamentos a serem realizados e melhorando a saúde bucal delas.

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